Culto às Almas dos Antepassados
Daniela Brandel Figueiredo Chiodi
2 de novembro de 2013
Solo Sagrado do Guarapiranga
Bom-dia a todos.
Meu nome é Daniela Brandel Figueiredo Chiodi, sou membro há três anos e dez meses e dedico no Johrei Center Moema – Área Vila Mariana.
Hoje, gostaria de compartilhar com todos vocês a experiência que vivi neste ano de 2013 sobre a assistência religiosa e a relação que temos com nossos antepassados.
Em março deste ano, recebi uma solicitação para dar assistência a um senhor que havia sido internado no hospital próximo à minha residência.
O estado dele era grave, pois tinha fortes dores de cabeça, há mais de três meses. Após vários exames mais específicos, foi diagnosticada meningite fúngica, também conhecida como Doença do Pombo.
Soube que ele limpara o sótão de sua casa para uma futura reforma e que no local havia muitas fezes de pombos. Em virtude disso, acabou aspirando esporos de fungos, o que ocasionou a meningite.
Segundo os médicos, seu quadro clínico era muito grave, pois neste tipo de doença, os fungos se alojam no cérebro e se reproduzem.
Comecei a ministrar-lhe Johrei diariamente, pois as dores eram tão fortes, que passava dia e noite à base de morfina, tomando antifúngicos na veia, com poucos momentos de lucidez, chegando inclusive a perder a visão.
Durante esses três anos em que sou messiânica, sempre busquei servir à Obra Divina como instrumento de Meishu-Sama por intermédio do Johrei. Por essa razão, desde a primeira vez que lhe ministrei Johrei, apesar de saber de seu grave estado de saúde, algo me dizia que ele iria melhorar.
Eu sentia que Meishu-Sama estava comigo em todos os momentos. Essa sensação é indescritível e maravilhosa e, por isso, estava determinada a salvá-lo. Muitas vezes, deixei meus afazeres de lado, para ir ao hospital dar-lhe assistência.
A filha desse senhor ficava no hospital ao lado do pai. Nos dias em que a encontrava triste e cansada, ministrava-lhe Johrei, conversava com ela e pedia que apenas agradecesse a Luz Divina que estava tendo a permissão de receber.
Mencionei nossa relação com os antepassados, e ela me contou que uma tia, irmã de seu pai, havia falecido de meningite bacteriana aos cinco anos de idade.
Fiquei muito emocionada, pois tive certeza de que aquela purificação não era em vão e que ele estava sendo utilizado para redimir as máculas de seus antepassados e as de sua linhagem.
Expliquei que somos a soma de nossos antepassados e que muitos deles partiram sem ter a permissão de purificar totalmente as máculas e as toxinas acumuladas.
Ao compreender essa relação, ela sentiu desejo de também transmitir a Luz Divina ao pai e, após ingressar na fé, passou a ministrar-lhe Johrei muitas horas por dia.
Houve fases boas e outras não tão boas durante esse período. O senhor chegou até a ser desenganado pelos médicos por mais de duas vezes. Na última ocasião, chegaram a dizer que apenas um milagre o salvaria.
E graças a Deus e a Meishu-Sama, o milagre aconteceu. Com a ministração diária de Johrei, ele começou a reagir e a melhorar a cada dia, os fungos que estavam alojados no cérebro diminuíram consideravelmente, as dores de cabeça desapareceram e a visão foi sendo gradativamente recuperada.
Todos ficaram felizes principalmente por ser um caso raro, pois este senhor estava saudável e situações como esta, na maioria dos casos, levam a óbito.
Assim, no começo de setembro, ele recebeu alta do hospital e está em casa se restabelecendo. Minha fé se consolidou ainda mais por ter tido a permissão de acompanhar o Sr. José Carlos e ver um milagre se realizar.
Já vivi várias experiências como membro da Igreja, mas esta eu considero muito valiosa, principalmente pela felicidade que senti ao ver tanto a recuperação do senhor José Carlos por meio do Johrei quanto o despertar de sua filha para servir a Deus.
Quando nos tornamos messiânicos, recebemos a orientação que nossa felicidade depende de fazermos as outras pessoas felizes.
Cada assistência religiosa, cada oportunidade de servir, me fazem sentir ainda mais a necessidade de crescer e evoluir.
Durante esse acompanhamento, procurei sempre relatar à ministra o processo da purificação. Acredito que isso foi fundamental para que meu pensamento e sentimento estivessem sempre alinhados e, assim, manter-me constante na assistência.
Outro ponto foi a importância de cuidarmos não apenas do assistido, mas principalmente das pessoas que estão ao seu redor, pois ficam sofrendo por se sentirem impotentes, não sabendo o que fazer.
E o aspecto mais significativo foi observar que, em qualquer assistência que nos é solicitada, não somente a pessoa que está purificando, mas principalmente seus antepassados, estão confiando que faremos o máximo.
Portanto, a cada dia, sinto que nossos antepassados estão realmente vivos dentro de nós.
Para mim, é uma grande alegria estar aqui com meus antepassados, relatando mais esta experiência que transformou não só a vida do senhor José Carlos, mas principalmente a minha.
Hoje, acredito que todas as práticas que nós, messiânicos, desenvolvemos no nosso dia a dia, voltadas para a felicidade do próximo, constituem a maior homenagem que podemos prestar aos nossos antepassados.
Assim, continuo me empenhando em me tornar uma pioneira da salvação do maior número de pessoas. Até hoje, já consegui ser a número um na felicidade de 14 e, por esse motivo, acredito que meus antepassados estejam muito contentes no dia de hoje.
Agradeço ao Supremo Deus, a Meishu-Sama e aos meus antepassados a permissão de ser utilizada como instrumento na Obra Divina.
Muito obrigada!
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