segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Culto de Ano Novo – 2014

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Culto de Ano Novo e da Fundação da Igreja Messiânica
05 de janeiro de 2014
Solo Sagrado de Guarapiranga


Bom dia!
Feliz Ano Novo a todos!
Festejaram bastante a chegada de 2014?
Cada ano que se inicia nos abre um novo horizonte de oportunidades. Com a renovação do nosso espírito, tomamos decisões e criamos novas metas e objetivos a fim de cumprirmos nossa missão na família, na sociedade e na Igreja. O importante é nos mantermos constantes renovando-nos a cada dia, embasados no sentimento de gratidão.
Recebemos as mensagens de Kyoshu-Sama e do atual Presidente da IMM – Izunomê, Revmo. Masayoshi Kobayashi.
Os senhores poderão lê-las na íntegra na Revista Izunomê deste mês.
Portanto, gostaria de fazer a leitura para os senhores da mensagem do Presidente Kobayashi.
Feliz ano-novo!
Juntamente com os senhores, agradeço profundamente a permissão de estar iniciando um novo ano sob a proteção de Deus e de Meishu-Sama, envolto pelas orações do Líder Espiritual, Kyoshu-Sama.
Que, ao longo de 2014, aprendamos com os ensinamentos de Meishu-Sama e, sob as orientações de Kyoshu-Sama, consigamos desejar, do fundo de nossos corações, nascer de novo como filhos de Deus. Que, com este objetivo, nós nos dediquemos de corpo e alma às atividades ligadas aos três pilares da salvação e que desenvolvamos ações que objetivam nossa formação como pessoas simpáticas e pioneiras da salvação.
Que, com a alegria e a gratidão que brotam do nosso interior, possamos levar a salvação de Meishu-Sama às pessoas que se encontram próximas a nós.
Vivemos tempos turbulentos. E que tipo de esforço devemos envidar para edificarmos uma sociedade melhor?
Existem muitos. No Japão, por exemplo, fala-se bastante da necessidade de se encontrar um equilíbrio entre o “ajudar a si mesmo”, a “ajuda mútua” e o “auxílio público”.
O “ajudar a si mesmo”, neste sentido, significa fazer as coisas sem depender do auxílio de ninguém. “Ajuda mútua”, como o próprio nome sugere, quer dizer cooperar uns com os outros, e “auxílio público” refere-se à ajuda prestada por órgãos do governo e instituições públicas.
Quando observamos a sociedade a partir destes três pontos, constatamos que tivemos algumas notícias boas. Em relação ao Japão, podemos apontar a escolha de Tóquio como sede dos JogosOlímpicos de 2020 e a retomada do crescimento de certos setores da economia. Por outro lado, acumula-se uma série de questões a serem resolvidas: diminuição e envelhecimento da população, atraso nas obras de recuperação das regiões atingidas pelo grande terremoto e tsunami de 2011, elevação da alíquota do imposto ao consumidor, crise das usinas nucleares, aposentadorias etc.
Todas estas dificuldades ocasionaram uma redução drástica do auxílio público, provocando nas pessoas uma forte sensação de insegurança.
Contudo, não podemos ficar parados diante dessa situação. Se a ajuda do governo diminui, para supri-la, precisamos aumentar, com vigor e na mesma proporção, o “ajudar a si mesmo” e as ações de ajuda mútua.
Para uma pessoa de fé, “ajudar a si mesmo” não significa confiar excessivamente na própria capacidade. Meishu-Sama nos ensinou que devemos caminhar tendo Deus como nosso sustentáculo e a sinceridade como cajado. Sendo assim, é muito importante que oremos sempre a Deus, busquemos ouvir Sua vontade e, aceitando a educação que estamos recebendo para termos um novo nascimento, nos empenhemos para progredirmos espiritualmente e elevar nossa individualidade, tal qual nos aponta o ensinamento “Sejam sempre homens do presente”, lido neste culto de ano-novo.
Para que esta postura de vida vá se estendendo à nossa volta, no dia a dia, vamos buscar os ensinamentos para pautar nossas atitudes; vamos nos aplicar diligentemente à prática do Johrei, ao cultivo da horta caseira, à alimentação natural e à criação de um ambiente belo, para estabelecermos, assim, um lar caloroso, pleno de amor e de gratidão.
A reunião de pessoas simpáticas, alegres e positivas atrai e congrega amigos e conhecidos que desejam seguir seus passos. E é desse modo que Johrei Centers ideais irão se formando.
Neste sentido, um ponto muito importante a ser compreendido é que “ajudar a si mesmo” e “ajuda mútua” não são coisas distintas. Existe um ditado que diz: “O Céu ajuda aqueles que ajudam a si mesmos.” Mas a verdade é que “O Céu ajuda quem ajuda os outros.”
Dentre os poemas de Meishu-Sama, temos o seguinte:
Quem ama o mundo e ajuda o próximo, será protegido aonde quer que vá.
Quando comungamos com este pensamento e partimos para sua concretização, naturalmente, nossas ações se desdobram em “ajuda mútua”, ou seja, em cooperação.
E isto acaba se tornando um tipo de “ajuda a si mesmo”, pois o empenho em ajudar outras pessoas ocasiona um acúmulo de méritos, que, por sua vez, promove a elevação do nível espiritual de quem ajudou, conduzindo-o a uma condição de felicidade.
Convictos deste fato, vamos tomar a iniciativa de nos dedicar à prática do amor altruísta e, trilhando o caminho de pioneiros da salvação, participemos todos – nós e nossos semelhantes – da imensa Graça de Deus.
Após longos anos de espera, iniciou-se, no Solo Sagrado de Kyoto – denominado também Terra da Tranquilidade –, a construção do Memorial Mokiti Okada. Meishu-Sama nos ensinou que a salvação se estenderia ao mundo à medida que a construção deste Solo Sagrado fosse avançando. Cientes de que, dedicando nesta obra, estamos participando ativamente da difusão mundial, vamos servir com todo amor e sinceridade.
Vamos, juntos, reafirmar este compromisso com Deus e Meishu-Sama.
Muito obrigado!
Estas foram as palavras do nosso Presidente.
Assim, vamos nos empenhar em nos tornarmos mais úteis a Deus, resgatando o coração missionário que deseja constantemente a felicidade das pessoas ao nosso redor e do mundo.

Boa missão a todos e feliz ano novo!

ENSINAMENTO DO MÊS Janeiro 2014

Sejam sempre homens do presente
O homem deve progredir e elevar-se continuamente, sobretudo aqueles que possuem fé. Entretanto, quando tocamos em assuntos religiosos, as pessoas costumam julgar-nos antiquados e conservadores. Não podemos negar que essa é uma tendência dos fiéis em geral; porém, com os messiânicos, dá-se justamente o contrário, ou melhor, eles devem esforçar-se para ser o contrário.
Observemos a Natureza. Ela procura renovar-se e progredir constantemente, sem um minuto de interrupção. O número de seres humanos aumenta de ano para ano. As terras vão sendo exploradas todos os anos. Vemos maiores e melhores vias de transportes – obras cuja construção demonstra crescente arrojo arquitetônico – e maquinarias cada vez mais perfeitas. As ervas e as árvores crescem em direção ao Céu. Tudo isso mostra que nada regride.
Ora, se tudo continua evoluindo, é natural que os homens também devam evoluir continuamente, seguindo o exemplo da Natureza. Nesse sentido, eu mesmo faço esforço para elevar-me e progredir cada vez mais; este mês, mais do que no mês anterior; este ano, mais do que no ano passado.
Mas progredir somente na parte material, isto é, nos negócios, na profissão e na posição social, não passa de algo sem base, algo demasiado superficial, como uma planta sem raiz. É indispensável o progresso do espírito, isto é, a elevação da individualidade. Portanto, devemos prosseguir passo a passo, pacientemente, visando à perfeição, principalmente no que se refere à espiritualidade. Com a elevação gradual do espírito, a personalidade também florescerá e, sem dúvida alguma, essa atitude de contínuo progresso conquistará a confiança do próximo, facilitará os empreendimentos e tornará a pessoa feliz.
Os jovens da atualidade talvez encarem estas palavras como moral antiquada e já superada; entretanto, é pondo em ação tais palavras que as criaturas poderão, verdadeiramente, ficar atualizadas. Os homens que não pensam e não agem assim, desejando evoluir apenas materialmente, ficam estacionados. Não progridem nem são progressistas. Parecem-me antiquadíssimos, observados deste ponto de vista. Seus pensamentos e assuntos são sempre os mesmos, não apresentam nada de especial. Palestrar com essas pessoas não me desperta nenhum interesse, pois elas se limitam a assuntos triviais, não falando de Religião, de Política, de Filosofia e muito menos de Arte.
O ideal seria que todos os fiéis da nossa Igreja se interessassem em progredir e elevar-se cada vez mais. Como visamos a corrigir a civilização errônea e construir um mundo ideal, os messiânicos devem procurar, nesta época de transição do mundo, ser sempre homens atualizados, vivendo em sintonia com o século XXI, que se aproxima.
Eis o sentido do meu costumeiro conselho: sejam homens do presente.
Meishu-Sama em 11 de outubro de 1950.
Extraído do livro: Alicerce do Paraíso volume 3