terça-feira, 22 de maio de 2012

Palestra do Mês Culto Mensal de Agradecimento


Solo Sagrado de Guarapiranga


1º de maio de 2012

Revmo. Tetsuo Watanabe 



Bom dia a todos!


Estão passando bem?

Hoje, é a primeira vez neste ano, que estou me encontrando com os senhores. Estava com tanta saudade...

Em fevereiro, não pude vir ao Brasil, porque estive acompanhando Kyoshu-Sama em sua primeira viagem missionária à Tailândia. 

Lá no Solo Sagrado de Saraburi, reuniram mais de 30 mil messiânicos, que ouviram a orientação de Kyoshu-Sama, num ambiente de muita fé e alegria.

E Kyoshu-Sama mandou um grande abraço para todos os senhores!

Bem, cheguei na semana passada no Brasil, e já participei de dois eventos: formatura da Faculdade Messiânica e ontem, participei da Conferência Nacional Johvem.

Eu ouvi também, muitos relatórios sobre as atividades que os senhores estão desenvolvendo. E eu soube, que todos os senhores estão se empenhando em se tornar um pioneiro da salvação, o número um da felicidade de uma pessoa, não é?

Com isso, está aumentando cada vez mais, o número de pioneiros da salvação em todo Brasil. Meus parabéns!

Hoje eu queria falar um ponto muito interessante. Quando eu comecei a trabalhar na difusão pioneira eu sofri muito com as fofocas...

Como existe fofoqueiro... Tem gente que gosta de ouvir uma fofoquinha, não acham?
Lógico que não é o caso dos senhores. Mas lá na sociedade, tem fofoqueiro de plantão... tem até rede de fofocas... um esperando o outro falar de alguém, para depois repassar para outro...

Fofoca é assim: se uma pessoa fala mal de outra, quem ouve sempre acrescenta alguma coisa... é como colocar rabo de peixe na fofoca. Esse peixinho de fofoca, vai nadando, nadando... e cada vez que anda na boca dos outros, vai crescendo, crescendo... até virar tamanho da baleia. Não é assim, não?

Então, para purificar essas fofocas que andam por aí, hoje eu gostaria de pedir para que todos os messiânicos, também se tornassem grandes fofoqueiros!

Mas não é fofoqueiro comum, não... Tem que se tornar, fofoqueiro do bem: um fofoqueiro que espalha coisas boas de outras pessoas.

Olhe, pense um pouco: se alguém vem falar mal de outra pessoa, a gente não se sente bem, não é? Podemos pensar: “Se esta pessoa fala mal de todo mundo, acho que ele vai falar mal de mim também, pelas minhas costas… Não posso confiar numa pessoa assim...”

Mas, o que precisamos fazer é deixar ele falar... ouça bastante e depois fale: “Olha, pode ser que essa pessoa seja assim, mas também existe um outro lado positivo... Por exemplo, ele é chato, mas tem um coração muito bom...” 

Aí vai desarmar esse fofoqueiro. E ainda, pode virar o jogo, e esse fofoqueiro começar a pensar de você: “Puxa, se ele consegue encontrar ponto positivo em outras pessoas, ele deve também achar ponto positivo em mim... então quero ser amigo dele!”

Assim, ganha a confiança dele. É assim que funciona a fofoca do bem: encontrar pontos positivos em alguém, e falar isso para outras pessoas. Esta prática até vai se tornar uma virtude oculta.

Por exemplo, falar para o filho depois do almoço: “olha, você viu como a comida que a mamãe fez estava gostosa? Ela cozinha muito bem, não acha?” A mamãe, ouvindo isso, vai ficar feliz e motivada.

Ou então, falar para um funcionário: “Olha, o seu chefe me disse que está gostando muito do seu trabalho...” Ouvindo isso, vai diminuir as críticas que ele tem em relação ao chefe, e também vai passar a se dedicar mais ao trabalho, para ganhar mais confiança... é assim que o ambiente espiritual do lar ou do trabalho vai melhorar. Isso que é a fofoca do bem. 

Para descobrir um ponto positivo de alguém, eu tenho uma experiência que vivi 40 anos atrás, que gostaria de contar aos senhores.

Um missionário veio me falar: “Sensei, tem um membro que estou acompanhando que só tem ponto negativo... eu falo para ele mudar... “você tem que melhorar isso, tem que melhorar aquilo...”, mas ele nunca melhora... o que vou fazer com ele?”

Então eu peguei um oshibori e respondi: “Está vendo este oshibori? Essa parte maior que você está vendo, é a parte negativa dele. Você está preso só nesta parte maior... Essa parte menor, é a parte positiva dele, que quase não vê, quase não repara. Mas se puxar essa parte menor, ela vai ficando maior, e a outra parte que estava maior, vai ficando menor... Ou seja, quando puxa a parte positiva, ela fica maior, e a parte negativa, ao mesmo tempo, vai ficando menor, não é? Então, é isso que tem que fazer: puxar a parte positiva, e automaticamente, a negativa vai sumir...”

Então ele perguntou: “Mas como eu faço para puxar a parte positiva?” 

Eu disse: “Simples! Primeiro tem que descobrir algum ponto positive nele. Depois,reconheça que ele têm essa parte positiva, e depois, faça um elogio dessa parte positiva, mesmo sendo pequena. É assim que puxa a parte positiva.”

Esse missionário depois de um mês, veio falar comigo de novo e disse: “Sensei, aconteceu uma coisa inacreditável! Sabe aquela pessoa que só tinha defeitos e não prestava para nada? Então, eu procurei praticar o que o senhor me ensinou… eu olhei, observei, e consegui descobrir um pontinho positivo nele. Reconheci isso, e depois, elogiei esse ponto dele... Nossa! Como ele mudou da água para o vinho! Em um mês ele mudou completamente.”

Quando eu ouvi isso, eu fiquei muito feliz! Mas na verdade, ninguém muda da água para o vinho em apenas um mês... é muito difícil! 

O que aconteceu, não foi aquele membro que mudou.... o que mudou, foi o ponto de vista do missionário, quando começou a procurar um ponto positivo naquele membro.
Assim, para puxar o positivo, precisa primeiro descobrir, depois reconhecer e então, elogiar. 

Mas sem descobrir o ponto positivo e sem reconhecê-lo, e só elogiar da boca para fora, não vai dar certo... aí torna-se puxa-saquismo ou deboche.

Quem consegue descobrir um ponto positivo em alguém e reconhece isso, encontra também palavras certas para elogiar. Não pode elogiar de qualquer jeito.

É importante saber que quando puxa um ponto negativo de alguém, está puxando também, seu próprio ponto negativo. Por outro lado, quando puxa o ponto positivo, está puxando seu próprio ponto positivo. 

É mesma coisa: Meishu-Sama ensina que gratidão gera gratidão, e lamúria gera lamúria. Ou seja, positivo gera positivo e negativo gera negativo... tudo depende do seu sonen!

Se todos os dias, cada um dos senhores descobrir um ponto positivo de uma pessoa, reconhecer isso e depois elogiar, em um mês vai mudar todo o ambiente espiritual de onde você estiver... vai transformar o seu lar, o seu Johrei Center, o seu local de trabalho, tudo á sua volta!

Por exemplo, para educar seus filhos, esta é a melhor maneira de se fazer. Se pegar só o ponto negativo do filho, só puxando negativo dele, não vai melhorar nada... Pense: ele também tem algum ponto positivo.... tem que descobrir esse ponto, depois reconhecer e começar a elogiar. Aí, com certeza, ele vai melhorar!

Isso também é um dos treinamentos para ganhar condição para tornar um pioneiro da salvação, o número um da felicidade de uma pessoa! 

Então, vamos fazer essa prática?

Muito obrigado e boa missão a todos!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

EXPERIÊNCIA DE FÉ



  Culto Mensal de Agradecimento - abril/2012 - Lidia Mello Nogueira


Bom dia a todos! 
Meu nome é Lidia Mello Nogueira, do Johrei Center Braz Leme, área Santana, São Paulo Capital.
Hoje  quero  contar  a todos  os  senhores  o grande milagre  ocorrido  em minha vida e que me permitiu servir a Obra Divina.
Sou  portadora  de  uma  doença  genética  neurológica  degenerativa  raríssima  denominada Mal de  Wilson, diagnosticada há 21 anos na gravidez de minha filha.
Apesar disso, vivi bem até 2008, quando  comecei a sentir tremores intensos, dores de  cabeça fortíssimas e convulsões. Procurei um médico e, ao realizar uma  ressonância  magnética,  foi  diagnosticado  um  cisto  cerebral  de  dois centímetros decorrente da doença.
Nesse momento, tive a permissão de conhecer o Johrei por intermédio de um vizinho messiânico  e me levou  à  igreja. Após  quatro meses, melhorei  muito, mas assim que isso aconteceu, pelo meu descuido na fé, acabei me afastando da Igreja e dos amigos que lá fiz.
Em  fevereiro  de  2010,  senti  novamente  uma  dor  de  cabeça  fortíssima, enlouquecedora.  Nos  dias  que  se  seguiram,  ela  se  acentuou  e  voltei  a  ter convulsões.
Voltei  ao  médico  e,  após  inúmeros  exames,  ele  me  informou  que  haveria  a necessidade da retirada do cisto, mas alertou que essa intervenção poderia me deixar com sequelas gravíssimas: eu poderia perder a condição de andar, de falar, afetando também minha memória. Por outro lado, se a minha opção fosse 
não  operar,  eu  corria  o risco  de  ter  uma  vida  vegetativa,  com  o  crescimento  acima do comum do cisto.
Os sintomas foram piorando até que, em dezembro de 2010, eu estava numa  cadeira  de  rodas,  com  imensa  dificuldade  para  falar,  tremores  intensos  e convulsões.  Nesse  período,  meu  vizinho  voltou  a  ir  à  minha  residência diariamente para ministrar-me Johrei.
A  dedicação  e  a  perseverança  dele  me  tocaram.  Comecei  a  sentir  um  calor diferente no meu coração e a esperança começou a renascer dentro de mim.
Isso  foi  me  despertando  para  retornar  ao  Johrei  Center,  apesar  da  minha dificuldade  de  locomoção  devido  ao  meu  estado  físico.  Em  março  de  2011, após mais um convite, finalmente decidi e fui ao Johrei Center. Realmente foi um dia de grande emoção para mim, pois quando entrei na Igreja e me deparei 
com a foto de Meishu-Sama, tive a certeza que ali estava a minha cura.
Assumi  o  compromisso  de  receber  Johrei  intensivo  na  Igreja,  e  para  isso,  o meu  vizinho  messiânico  me  buscava  em  casa  diariamente  e  me  levava  ao Johrei  Center.  Lá,  recebia  apoio  de  todos,  pois  eu  ainda  tinha  muitas dificuldades  até  mesmo  para  ficar  sentada.  Passava  o  dia  inteiro  no  Johrei
Center recebendo Johrei, e todos os messiânicos me ajudavam até na hora do almoço  me  dando  comida  na  boca  bem  como  me  auxiliando  para  me locomover.
Assim, voltei a frequentar a igreja, com força total! Em apenas duas semanas, as  convulsões desapareceram  e  as  dores  de  cabeça  também.  A  cada  dia sentia uma pequena melhora, quer na parte motora, na parte emocional e até na fala.
Após  três  meses  recebendo  Johrei,  continuando  com  o  acompanhamento médico e realizando exames periódicos, tive a grande surpresa de, após uma ressonância magnética, verificar que o cisto havia reduzido aproximadamente 60%!
Fiquei tão feliz que despertou em mim, uma vontade imensa de também ser útil a Deus, de transmitir para outras pessoas a mesma felicidade que sentia agora e salvar nossos antepassados.
Fiz aulas de princípios messiânicos e, tive a permissão de ingressar na fé em 29 de setembro de 2011. 
Desta sorte, mudei de lado: agora eu tinha recebido a permissão de canalizar essa  maravilhosa  Luz  e  passei  a  ministrar  muito  Johrei,  chegando  pela manhã no Johrei Center e indo embora só à noite. 
Um mês após minha outorga, fiz outra ressonância. O médico me comunicou que o tumor havia reduzido 90%.
Mais uma vez senti o amor de Meishu-Sama me mostrando que esse milagre que estava recebendo era para poder usar minha vida para servir por meio do Johrei.  Isso  confirmava  que  eu  tinha  que  me  empenhar  ainda  mais  na  dedicação. 
Assim,  muito  grata  por  toda  a  Luz  que  estava  recebendo  e  transformando minha vida, participei do culto as Almas dos Antepassados de 2011. Neste dia  ofereci  um  donativo  com  muito  sentimento  de  gratidão  por  todos  eles  que estavam sendo salvos por meio dessa purificação. 
Duas semanas depois, em nova consulta com o médico, recebi a maior notícia de minha vida: o cisto havia desaparecido por completo! Nem o próprio médico acreditava  no  que  estava  falando  e eu mesma  fiquei  estática, pois  não  tinha palavras para demonstrar a felicidade e gratidão de ter recebido este grande
milagre!
E para  completar, minha  filha  que  havia  se mudado  para  a  casa  de  seu  pai quando  fiquei  doente,  ao  ver  o milagre  ocorrido  em minha  vida, retornou  ao meu lar, se tornando muito mais  companheira  e amiga. Neste mês de março ela também se tornou messiânica o que me deixou ainda mais feliz.
Hoje , estar neste altar relatando a todos os senhores essa chuva de bênçãos que venho recebendo me faz sentir uma gratidão muito grande pela nova vida que ganhei de Deus e Meishu-Sama.
Também  quero  manifestar  nesse  momento  minha  eterna  gratidão  ao  meu vizinho messiânico que foi o responsável por apresentar-me o sagrado Johrei e  nunca  desistiu  de  me  acompanhar,  tornando-se  o  número  um  da  minha felicidade.
Pretendo, daqui pra frente, dedicar  com esforço máximo, encaminhando pelomenos 100  novos messiânicos  e levando  a luz do Messias Meishu-Sama  ao maior número de pessoas que eu puder.
Muito Obrigada.